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Energia: Existe risco de aumentar as quedas de energia no Brasil em 2022?

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Energia: Existe risco de aumentar as quedas de energia no Brasil em 2022?

Energia: Existe risco de aumentar as quedas de energia no Brasil em 2022?

E sobre as quedas de energia? No ano de 2021, sem dúvida, muitos brasileiros sentiram no bolso o impacto da crise de energia ocasionada por uma baixa nos reservatórios das hidrelétricas. Contudo, há o risco de ocorrer apagões em momentos de pico? Segundo especialistas, o ano de 2021 não foi um ano de tanto risco, contudo 2022 pode ter certo risco, confira os detalhes.

Quem observou as contas de luz, certamente notou que as bandeiras, na maioria dos estados, foram aumentando o seu valor. Este é um dos impactos do baixo volume dos reservatórios, contudo, há também a preocupação com a falta de abastecimento de água.

Assim, para especialistas como o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, o Brasil ainda é refém do clima.  Afinal, cerca de 65% da produção de energia no nosso país é dependente de água. Desse modo, em períodos em que chove menos, a principal fonte de energia do país se enfraquece.

Uma notícia boa é que as chuvas desde o mês de outubro não ficaram abaixo da média histórica. Desse modo, as chances de apagões para 2021 foram descartadas, por outro lado, ainda é preciso observar o próximo ano. Isso porque atualmente estamos em um período considerado ‘úmido’, e ele se estende até o final de março.

ENERGIA: O que preocupa mais? Apagões ou o valor da conta?

Imagem de uma lâmpada

Os riscos de apagões foram amenizados por conta de algumas medidas importantes, mas que também não saíram de graça. Além disso, alguns especialistas apontam que embora o Brasil se esquive de um racionamento de energia em 2021, é possível que haja a necessidade em 2022. De todo modo, muitos pesquisadores e profissionais já se pronunciaram dizendo que não há chances disso acontecer como em 2001.

Um dos motivos é o volume de chuva que abastece os reservatórios hidrelétricos. Outro fator foi o acionamento das usinas termelétricas desde outubro, que colaboraram reduzindo o uso de água para fornecimento de energia. Desse modo, os reservatórios não apenas tiveram um aumento por conta das chuvas, como também contaram com o apoio de outras fontes de energia.

Embora os riscos de apagões tenham sido minimizados, outro ponto pode preocupar o consumidor brasileiro. As contas de energia elétrica, segundo dados recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), acumularam alta de 25% em 2021. Na prática, quem pagava R$ 100,00 em janeiro na conta, agora paga R$ 125,00.

De todo modo, ainda não atingimos um suposto teto para o preço da conta de luz no Brasil. Afinal, há cerca de R$ 69 bilhões em contas que o povo deverá pagar nos próximos 5 anos. A dívida decorre de inúmeros serviços prestados durante a pandemia, e fornecimento de energia para os próximos anos.

Soluções para o aumento da tarifa

Rede elétrica com possíveis quedas de energia
Imagem de Rede de Energia

Embora a conta esteja bem gorda, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), está buscando medidas para reduzir os custos. Desse modo, o aumento na conta dos brasileiros pode ser menor do que o previsto. Mesmo assim, a agência prevê que será necessário um aumento médio de 21% na tarifa de energia.

Algumas medidas já foram divulgadas, contudo, não foi informado o impacto positivo no valor total da conta. Entretanto, o brasileiro pode ser aliviado também se os períodos previstos como de seca (a partir de abril), não forem tão secos. Assim, outras fontes de energia, como as termelétricas poderiam ser poupadas, e os reservatórios não trabalham em níveis críticos.

De todo modo, mesmo que o valor da conta seja amenizado, segundo Maurício Tolmasquim, professor do Programa de Planejamento Energético da UFRJ alerta! Segundo o especialista, empurrar a dívida para frente não resolve o problema, apenas o adia para o próximo governo.

Assim, o brasileiro se encontra em uma situação de alerta, afinal, há a promessa de um aumento na tarifa. Ao mesmo tempo, há também a dúvida em relação à aplicação ou não de um racionamento. E por último, mas menos possível, existem os riscos de apagões, mas isto apenas no pior cenário para 2022.

Motivadores do aumento da tarifa de energia

Como dito antes, o Brasil fica um a mercê da chuva, pois conta com muitas hidrelétricas, então a crise hídrica é um dos primeiros fatores de impacto na tarifa. Vale destacar que a crise hídrica está diretamente relacionada à crise elétrica, que é outro fator que impacta a conta. 

Além das crises que o país está enfrentando, outros pontos são importantes para este aumento. O aumento do dólar é um dos fatores, pois a moeda americana é usada como referência pela Usina de Itaipu Binacional. A alta dos combustíveis também tem influência sobre o aumento. E a inflação, que disparou durante este ano, se tornou outro motivo para a alta da tarifa.

Quais medidas tomar mediante a situação atual?

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No estado de São Paulo, os pesquisadores estão usando como referência os níveis de 2013. Segundo estudiosos, os níveis dos reservatórios de 2021 são similares aos do ano que antecedeu uma das maiores crises hídricas da história do estado. De todo modo, as outras regiões também estão em situação que exige um acompanhamento constante.

Embora não tenha sido decretado ainda, o uso racional é a principal medida recomendada aos moradores. Assim, além de economizar em sua conta de energia e pagar valores menores, a racionalização ajuda a poupar as reservas hídricas. 

Além disso, é muito importante ser realista neste momento e reconhecer que não há muitas opções para vermos as contas de luz abaixarem a tarifa. Isso é outro motivo para começar um uso consciente da energia e até mesmo da água em casa. Afinal, ambas as fontes estão relacionadas. 

De todo modo, vale enfatizar novamente que os apagões podem ser um dos menores temores para os próximos anos. Afinal, outro dado que comprova isso, são as estimativas relacionadas à quantidade de água, que apontam que os reservatórios podem chegar ao período de seca em 30% dos níveis.

Por fim, podemos considerar esta notícia como boa, isso porque é o nível necessário para suprir o próximo ano. De todo modo, ainda é um número de alerta, pois, em caso de aumento da temperatura, ou uso excessivo, os números podem passar para um nível mais preocupante.

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